Do ATUAL
MANAUS – Nove policiais militares da Força Tática do Amazonas foram presos na noite desta quinta-feira (15) por suspeita de envolvimento no desvio de drogas durante uma abordagem policial no bairro Mundo Novo, na zona norte de Manaus. No momento da prisão, o cabo Michael do Nascimento Melo deu um soco no rosto do capitão Samuel Mateus de Gois. A prisão é temporária.
A operação foi deflagrada pelo Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos), com participação do comando da Polícia Militar do Amazonas, de combate ao tráfico de drogas. Além das prisões, a polícia apreendeu R$ 20 mil e celulares.
Além de Michael Melo, a Polícia Civil do Amazonas prendeu o primeiro-tenente Ricardo Lima Martins; os sargentos Nelson de Melo Ribeiro e Charles da Silva Almeida; os soldados João Augusto Bezerra Alves e Ewerton Carlos Ferreira Gomes; os cabos Diego Jansen Ribeiro de Araújo, Judah Araújo Chaves e Kellinton Bispo da Silva.
Policiais militares que estavam na área externa do Núcleo Prisional da PM, no bairro Monte das Oliveiras, zona norte, relataram que, no momento em que iria ser recolhido, o cabo Michael Melo disse ao capitão Samuel Gois: “O jogo vai virar” e, em seguida, desferiu um golpe em direção ao rosto do capitão. Ele foi contido pelos colegas e recebeu ordem de prisão.
Procurada pela reportagem, a SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas) comunicou que o Comando da Polícia Militar vai instaurar procedimentos administrativos para apurar as condutas dos agentes.
Leia a nota da SSP-AM na íntegra:
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) informa que nove policiais militares foram presos durante operação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), nesta quinta-feira (15/02). A operação contou com o apoio do comando da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), que também vai instaurar procedimentos administrativos para investigar a conduta dos agentes. A SSP-AM e a Polícia Militar ressaltam que não compactuam com quaisquer ações ilícitas praticadas pelos policiais militares, que agora seguem à disposição da Justiça.