MANAUS – Com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, não existe essa história de tudo acabar em pizza. Pelo ritmo de desistência da ideia de instituir o canto do Hino Nacional nas escolas com gritos de euforia do slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro e vídeo das crianças cumprindo a missão, tudo vai acabar em marchinha de carnaval. ‘Olha a cabeleira do Dedé, será que ele é, será que ele é?’ Bem apropriado, convenhamos, considerando o momento propício a este tipo de balbúrdia tecnocrata. Diante da reação à deseducação da medida, Vélez desistiu do slogan. Afinal, Bolsonaro como presidente já está acima de todos. Já o Brasil, continua abaixo de tudo que é ranking internacional. Nem Tite deu jeito. Também abandonou a pretensão de ver crianças cantando o hino em vídeos. A PF já estava de olho. Vélez manteve a ordem para cantar o Hino, mas diante dos inúmeros vídeos de crianças escandalizando no funk nas escolas, pensa em ir cuidar da educação e parar de bajular o mito.