Da Folhapress
SÃO PAULO – No sábado, 30, em uma conversa na cozinha, Sarah disse para Lucas que, na opinião dela, ele “havia saído de um dos favoritos para de repente lá para baixo”.
Mas a história do BBB mostra, do primeiro ao vigésimo, que a audiência muitas vezes protege o participante que é massacrado e isolado pelos outros. Kléber Bambam, na primeiríssima edição do BBB lá em 2002, sentiu-se tão sozinho que construiu uma boneca com latas e cabo de vassoura, a famosa Maria Eugênia, para sentir que tinha alguma companhia.
Quase duas décadas depois, em 2020, Babu foi tão escanteado e perseguido que trocava ideias com uma almofada, que chamou de Wilson, como a bola de vôlei com quem o personagem de Tom Hanks dialogava no filme “O Náufrago”. Kléber Bambam venceu a primeira edição. Babu retornou de nada menos que oito paredões, um recorde entre todas as edições, e terminou em quarto lugar.
Mesmo que por outros motivos, Lucas também está sendo empurrado para o isolamento, excluído pela casa e abandonado até pela assessoria (a Vpress decidiu romper o vínculo com o participante, que segundo a empresa está “desestabilizado”) após os acontecimentos da festa Herança Africana, quando tretou com praticamente todos os participantes da casa. Até Tiago Leifert disse que não se lembra de “ter visto um participante se queimar tão rapidamente”.
A intenção aqui não é passar pano para Lucas, que já admitiu que errou seguidamente, e sim apontar a proporcionalidade dos ataques que sofreu e vem sofrendo, principalmente por parte de Karol Conká, e como isso pode fortalecê-lo no jogo e com a audiência.
Karol disse que Lucas não merecia ser contratado como ator, que estava com demônio no corpo, que tem “bafo de ruindade” e fede. Quando Lucas disse que Deus era seu melhor amigo, Carol rebateu com deboche: “cadê seu melhor amigo para te apoiar na hora da loucura?”. É bom lembrar que o erro do outro não dá, para ninguém, salvo-conduto para agredir.