
Do ATUAL, com Agência MPF
MANAUS – O MPF (Ministério Público Federal) cobra ações emergenciais, de médio e longo prazo, de instituições públicas do Amazonas para resolver o atraso e o acúmulo de atendimentos a migrantes, refugiados e apátridas no estado.
Segundo o MPF, com o fechamento do Pitrig (Posto de Interiorização e Triagem) há quase dois anos, ainda não foi encontrada uma solução definitiva para o atendimento de todas as necessidades do serviço público.
O MPF reuniu representantes da Sejusc (Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania), da Polícia Federal, do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e da ONG Instituto Mana.
A Sejusc informou que o governo do estado busca um prédio permanente para substituir a antiga sede do Pitrig. O MPF afirmou que a perpetuação, por quase dois anos, de soluções paliativas não é razoável e afeta direitos assegurados na Constituição.
No encontro foi decidida a realização de uma nova reunião para decidir sobre a realização de um mutirão para atender migrantes e refugiados. Na nova reunião a Sejusc também deve anunciar se encontrou instalações definitivas para o novo Pitrig.