Da Redação
MANAUS – O MP-AM (Ministério Público do Amazonas) instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades em contratação de empresa terceirizada pela Susam (Secretaria de Saúde). A possível ilegalidade estaria no fato de que o servidor da Susam, Joaquim Alves Barros Neto, era sócio da empresa AJ – Atividade Médica e Odontológica Ltda., no mesmo período em que esta foi dispensada de licitação e contratada para prestação de atendimento especializado em pacientes portadores de fissuras faciais e lábio palatal, no ano de 2015.
Este não é o primeiro problema relacionado à contratação de empresas terceirizadas pela secretaria. No início deste mês, o TCE (Tribunal de Contas do Amazonas) aceitou pedido de medida cautelar da Coopeam (Cooperativa de Enfermeiros do Amazonas) e suspendeu processo licitatório da empresa Norte Serviços Médicos Ltda. A Coopeam alegava irregularidades no atestado de capacidade técnica da Norte Serviços, que já havia sido desclassificada do certame e após recorrer ganhou quatro lotes do pregão eletrônico com valor de quase R$ 50 milhões.