Da Redação
MANAUS – O MP-AM (Ministério Público do Amazonas) informou que não foi notificado sobre a decisão do juiz Glen Paulain Machado, que determinou a liberdade da ex-secretária de Infraestrutura do Amazonas Waldívia Alencar. Ela estava presa desde o dia 18 deste mês pela Operação Concreto Armado, que investiga um esquema de fraudes em contratos da Seinfra (Secretaria de Estado da Infraestrutura do Estado do Amazonas) nos governos de Eduardo Braga (PMDB), Omar Aziz (PSD) e José Melo (Pros).
Somente após a notificação, o MP decidirá se pede novamente a prisão temporária, que terminou nesse domingo, 22. O MP já havia solicitado a prorrogação por mais cinco dias, mas o juiz entendeu que não há motivos para manter Waldívia na cadeia.
Waldívia deve deixar o CDPF (Centro de Detenção Provisória Feminino) nesta segunda-feira, 23. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou que não havia horário definido para a libertação da ex-secretária.
Conforme o MP-AM, Waldívia foi detida suspeita acumular patrimônio incompatível com sua renda mensal. Ela seria dona de 40 imóveis avaliados em R$ 11 milhões. Cinco dessas propriedades são em Santa Catarina. Para o MP, o salário de pouco mais de R$ 12 mil como secretária, na época, não justifica o crescimento patrimonial da ex-secretária de forma incompatível com os ganhos.