Do ATUAL
MANAUS – Policiais militares prenderam em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (4), João Victor Sampaio da Silva e José Antônio Pereira Lima, ambos de 20 anos, e apreenderam uma adolescente de 14 anos por suspeita de sequestro de uma motorista de aplicativo em Manaus. O caso ocorreu na noite de terça-feira (3). Em depoimento os suspeitos disseram que pretendiam praticar assaltos na cidade.
A polícia foi acionada por um colega da motorista. Ele percebeu que o veículo dela havia mudado a rota, estava longe do ponto final e suspeitou que ela estivesse sofrendo assalto. Os agentes conseguiram localizar o veículo, fizeram revista no carro e nos passageiros e encontraram uma arma de brinquedo com um dos homens.
De acordo com a motorista, o trio embarcou no bairro Coroado, na zona leste de Manaus, com destino ao Canaranas, na zona norte.
Segundo o registro da ocorrência na Polícia Civil, no trajeto eles se “comportaram como clientes”, mas, no fim da rota indicada no aplicativo, um deles sacou uma arma, apontou para a cabeça dela e disse que queriam apenas roubar celulares para pagar dívida com tráfico de drogas. Segundo a motorista, um deles disse: “E aí, tu vai querer ir para o porta-malas ou tu vai querer dirigir para gente fazer assaltos?”.
O trio passou a ordenar o trajeto que a motorista deveria fazer, mas eles não encontraram nenhuma vítima e não chegaram a fazer nenhum roubo.
Após ser acionada, a polícia localizou o veículo e os agentes determinaram que a motorista parasse. Segundo ela, os rapazes ordenaram que ela seguisse em frente, caso contrário, iriam disparar contra ela e a polícia. Ela decidiu parar o veículo.
A motorista explicou aos policiais que estava realizando uma corrida para o trio e que durante o trajeto eles haviam anunciado um assalto e a ameaçaram com uma arma de fogo.
Os policiais encontraram uma arma de brinquedo no veículo. A arma pertencia a José, que disse ter escondido o objeto no debaixo do banco traseiro do carro.
Além de sequestro de bens, João Victor e José Antônio responderão por corrupção de menor.