Do ATUAL
MANAUS – Retirados da invasão Monte Horebe, na zona norte de Manaus, no dia 2 de março de 2020, moradores que recebem auxílio moradia cobraram casa definitiva. Aos gritos de “queremos moradia”, os moradores pediram uma solução à DPE (Defensoria Pública do Estado do Amazonas) na manhã desta terça-feira (28). Eles reclamam da demora no reassentamento.
A reunião na DPE foi agendada pelo defensor público Carlos Almeida Filho. Segundo ele, eram esperadas 300 pessoas na reunião, “mas compareceram mais 1,5 mil”.
Carlos Almeida Filho disse que foi marcada uma reunião com a Suhab (Superintendência de Habitação do Amazonas) para debater a reivindicação.
Os moradores se queixaram do reassentamento mais rápido às famílias desabrigadas pela chuva em Manaus no sábado (25). O governador Wilson Lima anunciou, também nesta terça-feira, o reassentamento de 200 famílias de invasões nas localidades conhecidas como Manaus 2000 e Comunidade da Sharp. Também reclamam de atraso no pagamento do auxílio-moradia.
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As ações de desocupação das famílias do Monte Horebe começaram em setembro de 2019. Carlos Almeida Filho era vice-governador do Estado e secretário chefe da Casa Civil e esteve à frente do processo de negociação com os moradores.
Na época, ficou definido o pagamento de R$ 600 como auxílio-moradia para mais de 1,5 famílias. Os moradores pedem também que esse valor seja reajustado até a definição de onde vão morar.
A Suhab informa que os pagamentos referentes ao auxílio moradia, no valor de R$ 600, aos beneficiários do Monte Horebe, estão em dia, sendo realizado por crédito em conta. E que dois servidores estavam participando do encontro promovido pela DPE-AM.
A invasão no Monte Horebe ocupava 106 hectares, ou 1,06 milhão de metros quadrados. A mata nativa no local foi destruída.
Passei na frente da Defensoria hoje verdadeiramente vi que o povo do Monte Horebe precisa de casa própria muitos idosos e crianças
Queremos nosss casa, pq ele nao tinha necessidades de tirar o povo de la da casas deles, todos nois tinha a nossa casa, agora estamos na espera que ja dura mais de 1 ano, a prioridade e nossa ..mas nao, estamos ficando no esquecimento…