Da Redação
MANAUS – O abastecimento de água foi interrompido em três núcleos habitacionais de Manaus por motivos diferentes. No bairro São Raimundo, na zona oeste, falta água desde domingo, 23, segundo a assistente social Vanessa Borges. “Já é comum a falta de água aqui nessa área. Todos os dias a água vai embora de manhã e só volta de noite. A empresa (Manaus Ambiental) disse que houve o rompimento de um cano e, por isso tá faltando água direto em várias ruas do bairro”, disse Borges.
Vanessa disse que estão sem água os moradores das ruas Severino Santos (antiga Rua São Sebastião), Rua nova, Rua 27 de Setembro, Rua Santa Helena e Rua Amazonas. O problema começou com a interrupção no fornecimento de energia elétrica, no último domingo, em toda a cidade, e se agravou com o rompimento de uma tubulação, conforme disse a assistente social.
No conjunto Nova República, no Distrito Industrial, na zona sul da capital, o problema é falha na bomba de distribuição, informou o empresário Diego Ramos, dono de um restaurante. “Só há água a partir das 22h até às 2h. Isso é um absurdo. Temos que ficar guardando água em reservatórios para podermos cumprir as nossas atividades em casa e no trabalho. Ficamos sem água para tomar banho, para cozinhar, para realizar atividades consideradas básicas do ser humano. E eu, como trabalho com restaurante, sou muito prejudicado com essa situação”, reclamou.
Diego disse que os moradores já entraram em contato com a concessionária. “Quando ligamos para a Manaus Ambiental, disseram que a bomba do reservatório está quebrada e que em breve o abastecimento será restabelecido, mas isso é todo o dia”, disse.
Outra área que permanece sem água é o conjunto Atílio Andreazza, no bairro Japiim 2, também na zona sul. Os moradores dizem que o abastecimento de água era regular até domingo passado, mas que após o apagão geral só há fornecimento de água durante uma hora. “Era normal, não tinha problemas. Mas, agora, estamos praticamente na seca. De domingo até esta quarta-feira, a água só chegava de noite e durava apenas uma hora. Hoje, está vindo fraquinha, fraquinha”, disse o industriário Anderson Ribeiro Rodrigues.
O AMAZONAS ATUAL entrou em contato com a Manaus Ambiental para saber que providências foram adotadas para resolver os problemas, mas não obteve resposta.