Por Rosiene Carvalho, da Redação
MANAUS – O ministro Edson Fachin acompanhou a divergência do ministro Luis Roberto Barroso pela cassação de José Melo (Pros) por compreender que há provas de que o governador tinha conhecimento dos ilícitos durante a campanha e placar empata em 2 a 2.
Para o ministro, no caso concreto, o conjunto probatório é suficientemente denso para comprovar compra de votos por parte de terceiros com ligação do candidato. “(No processo), há três situações: o local onde ocorreu a compra de votos, o envolvimento direto ou indireto de pessoas com vínculo com o candidato e a relação da autoria com os contratos suspeitos” (…) O voto do ministra Barroso confortou o que já havia entendido no primeiro julgamento”, afirmou.
Fachin citou ainda como prova de compra de votos reunião com “presença expressiva de pessoas onde há compromisso de atendimento de pleitos apresentados nesta reunião”. A reunião é a que ocorreu na presença de pastores de igrejas evangélicas na presença de Nair Blair e Evandro Melo, em que Nair é apresentada como uma pessoa da confiança de Melo e rica. Na reunião, o apresentador disse que falar com Nair era o mesmo que falar com Melo.