Da Redação
SÃO PAULO – Após denúncia de uma secretária que acusa Rogério Caboclo de assédio moral e sexual, o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abrirá uma investigação contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O MPT tomou essa decisão na sexta-feira, 4, após a repercussão da denúncia protocolada pela funcionária à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da CBF. O órgão define, ainda nesta segunda-feira, 7, quem será o procurador que deverá cuidar do caso.
No domingo, 6, Caboclo foi afastado da presidência da entidade por 30 dias, a princípio. Ele terá que se defender no Conselho de Ética da CBF e, possivelmente, no MPT-RJ.
A autora da denúncia, que trabalhava como secretária do dirigente, detalhou os constrangimentos que sofreu.
De acordo com a funcionária, os abusos teriam começado em abril do ano passado. Ela afirma que algumas situações aconteceram diante de diretores da CBF.
Caboclo, segundo relato da funcionária à entidade, teria inventado relacionamentos amorosos dela com outras pessoas da Confederação e feito perguntas de cunho pessoal.
A crise estourou na entidade há mais de um mês, quando a secretária pediu afastamento alegando motivo de saúde, mas chegou ao seu auge após a denúncia ser feita por ela na última sexta-feira, 4. Dirigentes de federações disseram ao jornal Folha de S.Paulo na ocasião que a mulher tinha várias provas das atitudes do mandatário.