Da Redação
MANAUS – Candidato ao Senado, Coronel Menezes terá maior tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral da coligação formada pelo PL, União Brasil e Avante no Amazonas, afirmou o presidente do PL no estado, Alfredo Nascimento, em entrevista ao programa ‘O A da Questão’, do ATUAL, na tarde desta quarta-feira (3).
O Avante deve lançar Chico Preto que, com a decisão, deve ficar para trás, a depender da vontade do dirigente do PL
“O tempo do Avante vai estar na coligação. O tempo de quem entra na coligação faz parte daqui. Na consulta feita ao TSE, naturalmente esse candidato não leva o tempo que está comprometido com essa chapa majoritária. É uma coisa nova, uma coisa diferente, que o TSE autorizou e pode ser feito [lançar dois candidatos de partidos coligados para a disputa majoritária]. Para mim é complicado e isso pode acabar dando alguns problemas. Aqui não vai acontecer nenhum problema”, disse Nascimento.
Para o presidente do PL, a candidatura de Menezes deve ser apoiada por todos os candidatos da chapa majoritária, principalmente Tadeu de Souza, o escolhido pelo prefeito David Almeida (Avante) para ser o candidato a vice-governador na chapa de Wilson Lima (União), que busca a reeleição.
Alfredo Nascimento afirmou que não é interessante essa divergência entre candidatos de uma mesma coligação, mas que isto foi permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Chico Preto deve ter o apoio de David Almeida, enquanto Menezes deve ter o apoio de Wilson Lima.
“Eu não acho legal isso, mas esse é um problema do prefeito, não é meu. Aqui o Tadeu tem que estar nesta chapa majoritária apoiando os candidatos que estão nesta chapa majoritária. Não quero estabelecer briga. Eu não vou obrigar, não existe verticalização”, afirmou Nascimento.
“Você não tem a obrigação legal de seguir de forma vertical todos os candidatos, mas fazendo parte, o Tadeu aqui dentro tem que ser apoiador dessa chapa. Não seria nada correto o PL pedir voto pro Tadeu e ele pedir para outro candidato”, declarou.
Alfredo Nascimento disse que toda a atenção para Coronel Menezes não tem influência do presidente Jair Bolsonaro, de quem Menezes é amigo, mas por ser membro do partido. Ele também negou que o candidato a senador tenha infuência nas decisões do partido no Estado.
“Ele (Coronel Menezes) é só filiado ao partido. Quem manda no partido sou eu. É uma pessoa legal, é meu amigo, mas não pode falar pelo partido. Ele está aqui porque tem uma história. A influência dele é sobre o amigo dele (Bolsonaro), só, influência partidária é nenhuma e ele sabe disso”.