MANAUS – Membros do MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas), aposentados e da ativa, reagiram com rejeição à informação de que o procurador-geral de Justiça, Fábio Monteiro, havia iniciado conversas com presidente do Amazonprev para que o pagamento de aposentadorias e pensões do Ministério Público “no futuro” seja feito por meio do regime previdenciário do Estado. Atualmente, ativos, aposentados e pensionistas recebem diretamente da folha do MP-AM, arcada com os repasses mensais do Estado, diferente dos demais funcionários públicos.
Descrédito
Os insatisfeitos consideram o instituto “fraco e sem solidez financeira”. Também reprovaram a forma de condução do assunto por parte de Fábio Monteiro, que iniciou a conversa de “fora para dentro”. O procurador-geral anunciou a possibilidade de transição na quinta-feira da semana passada (30.03) na ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) durante a entrega da prestação de contas do MP-AM do exercício de 2016.
“No início da semana, com o Colégio de Procuradores, vamos tratar da criação da Comissão que vai discutir com os representantes dos servidores. Já me reuni com o presidente do AmazonPrev, falta agora conversar com as entidades de classe dos nossos servidores. Mas já estamos bem adiantados para, no futuro, aderirmos ao AmazonPrev”, disse o procurador-geral na ocasião.
“Mata velho”
Promotor aposentado informou à coluna Expressão que o anúncio pegou de surpresa os aposentados e pensionistas. Para este membro do MP-AM aposentado, a medida “levará os velhinhos ao desespero”. Também afirmou que, “apesar da idade”, os aposentados irão pressionar Fábio Monteiro para que ele “não faça essa maldade”.