MANAUS – Após três tentativas mal sucedidas, o melhor para o Ministério da Educação é ficar sem ministro. Evita-se o menor dos males: a deseducação, que virou quase uma marca registrada dos ex-ministros. Já se tentou de tudo na pasta: estrangeiro, reacionário, e doutor sem doutorado. O estrangeiro defendia reverência dos estudantes ao mito. O reacionário queria prender ministros do Judiciário e o doutor nem chegou a dizer a que veio. Ou melhor, disse, mas não era bem aquilo que tinha dito sobre o currículo. Parece maldição. Ninguém dá certo no MEC. A impressão é que quem entra lá não quer saber de educação, mas de causar má impressão. Seria o caso de mudar o nome da pasta para Ministério da Educação em Crise?