Do ATUAL
BRASÍLIA – O diretor executivo de relações institucionais da Honda no Brasil e presidente da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Marcos Bento, disse, nesta quarta-feira (8), na FesPim (Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus), que a capital do Amazonas em a fábrica mais verticalizada da Honda do mundo.
Marcos Bento foi um dos palestrantes da mesa-redonda com o tema “Zona Franca de Manaus: um modelo de classe mundial de proteção da Amazônia”.
A FesPim 2023 está sendo realizada em Brasília, e tem como objetivo mostrar ao país a importância econômica da indústria do Amazonas e a necessidade de preservação dos incentivos fiscais na Zona Franca de Manaus, no momento em que o Congresso Nacional discute e vota a reforma tributária.
O diretor da Honda em Manaus afirmou que a empresa por ele representada pertente a um modelo de classe econômica mundial de preservação do meio ambiente, e que a Zona Franca de Manaus contribui substancialmente para a preservação da Amazônia.
“Em Manaus fica a fábrica mais verticalizada Honda no mundo, que atua no campo da sustentabilidade com uma política muito forte. Um exemplo disso é a produção de motores de motocicletas por meio da reutilização do alumínio, muitas vezes descartado em outras fábricas. Sem contar que ainda exportamos para mais de 15 mil países, gerando emprego e renda”, disse o diretor.
A fábrica da Honda em Manaus conta com mais de 8 mil empregos diretos e 100 mil indiretos em pontos de venda em mais de 120 empresas fornecedoras e mais de mil pontos de vendas.
Com a fabricação própria de motores para motocicletas, a Honda evita o descarte do ‘lixo’ de alumínio em rios, igarapés ou em aterros sanitários, disse o diretor Marcos Bento.
A mesa-redonda também teve a participação de Etienne Kechichian (Economista-Sênior do Banco Mundial), José Alberto da Costa Machado (Conselheiro estratégico da Tero Carbon) e Valdeni Rodrigues (CEO da TecToy).
Outros debates
Participante da mesa redonda “Amazônia e a Bioeconomia”, o diretor-presidente do CBA (Centro de Bionegócios da Amazônia), Elias Moraes Araújo, destacou que as discussões contaram com um “tripé” perfeito ao reunir um biólogo, um engenheiro agrônomo e um pesquisador, que seriam Alfredo K. Oyama Homma (Pesquisador da Embrapa – PA) e Ricardo Ludke (Diretor da Br Arbo Gestão Florestal S/A).
Para ele, ficou definido que “é importante sair da biologia de precisão e transformá-la para que a Amazônia tenha sua capacidade elevada, evitando uma zonalidade”.
“Com isso, a gente consegue pegar o nosso commodity e gerar valor agregado, gerando um produto manufaturado e criando a marca da Amazônia”, explicou o presidente do CBA.
Encerramento
As mesas-redondas da FesPIM 2023 continuam em seu último dia de exposição nesta quinta-feira (9), das 14h às 20h. Entre os temas, estão: “ZFM 2073, quais são as estratégias?”, “Ciência, pesquisa e desenvolvimento na Amazônia” e a “Universalização energética da Amazônia”.