MANAUS – Uma equipe técnica da Manaus Ambiental reuniu-se nos últimos dias com lideranças comunitárias do conjunto Viver Melhor 2, no bairro Santa Etelvina, zona Norte, para mostrar o funcionamento de todo o processo de esgotamento sanitário que é feito pela concessionária naquela área da cidade. A iniciativa partiu da própria empresa e tem o objetivo de proporcionar melhorias para o serviço, uso e preservação do sistema.
Atualmente ocorrem muitos problemas de obstrução na rede de esgoto, por conta do descarte incorreto objetos como fraldas, garrafas pet, óleo de cozinha e até madeira. O problema que afeta o próprio morador, também fere o meio ambiente e o funcionamento da estação de tratamento no local.
Todo o esgoto da área em questão vai para a estação de tratamento de esgoto, passando por um sistema de tratamento completo, inclusive, com a desinfecção final do efluente tratado que é devolvido ao igarapé.
Os líderes comunitários, entre eles o presidente da Associação Renovando a Esperança, Raimundo Nonato Serafim, foram levados até a estação e puderam conhecer todo complexo.
Outro ponto que foi discutido sob a coordenação do setor de Gestão e Parcerias da empresa, relaciona-se à limpeza das caixas coletoras de gordura, que deve ser feito de forma permanente pelas próprias famílias. A Manaus Ambiental esclarece que, tal procedimento evita problemas para os imóveis e, sobretudo, obstrução no sistema.
“O trabalho de conscientização e sensibilização é constante, não é fácil e requer persistência, mas precisa do apoio de todos. Estamos aqui para contribuir com os nossos conhecimentos e informações técnicas para orientar líderes, moradores e formadores de opinião. Hoje o conjunto abriga aproximadamente 12 mil famílias, sem falar dos moradores dos arredores”, informou a coordenadora de Gestão de Parcerias, Geaneide Vilhena.
Uma das propostas é a criação de um grupo de multiplicadores, formado pelos próprios moradores, para realizar um trabalho de conscientização entre os comunitários, priorizando principalmente, o uso adequado dos igarapés situados na área.
Os comunitários também foram orientados a buscar parcerias com instituições públicas para ajudar no processo de cooperação mútua na realização de oficinas, palestras e atividades lúdicas, dentro do próprio conjunto.