Da Redação
MANAUS – Na madrugada desta sexta-feira, 29, um grupo de 230 refugiados venezuelanos, indígenas e não-indígenas, foram realocados do entorno da Rodoviária de Manaus para espaços provisórios da Prefeitura de Manaus, localizados no bairro Alfredo Nascimento e Coroado.
Os imigrantes fazem parte de um público considerado de maior vulnerabilidade, que é composto por idosos, mulheres, gestantes e famílias com crianças.
De acordo com a secretária da Sejusc, Caroline Braz, desde o inicio do ano, o órgão tem realizado abordagens de sensibilização na Rodoviária de Manaus, junto com a Semasc (Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania) e Acnur.
“Hoje, o Estado está em parceria com o Município para solucionar as demandas de venezuelanos e para acolhê-los de forma digna. A Sejusc atuou com diversos órgãos desde o início desta gestão e continuará ao longo do ano com o trabalho de sensibilização, trazendo dignidade, cidadania e inclusão social, reconhecendo as diferenças e peculiaridades de cada cultura”, destaca a secretária.
Ao longo do dia, grupos de trabalho formados por um representante de cada órgão ficaram responsáveis por oferecer acolhimento e alimentação às mais de 200 pessoas transferidas. A equipe multidisciplinar é composta por assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais.
A ação integrada foi realizada pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Sejusc (Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania), Seas (Secretaria de Estado de Assistência Social), PMAM (Polícia Militar do Amazonas), Sefaz-AM (Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas), PMM (Prefeitura de Manaus, MPF/AM (Ministério Público Federal) e Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados)