Da Redação
MANAUS – O Governo do Amazonas informou em nota que a maioria dos servidores investigados pela Polícia Federal e alvos da segunda fase da Operação Sangria deflagrada nesta quinta-feira, 8, não faz mais parte da estrutura do Estado. Outros não atuam como ordenadores de despesas ou não têm poder de decisão na estrutura do Estado ou da investigação em questão.
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O Governo afirma ainda que está contribuindo com a apuração dos fatos pela Polícia Federal e órgãos de controle. “O Governo do Estado reitera que tem atuado de forma transparente e que confia na Justiça”, conclui.
O MPF (Ministério Público Federal), a PF e a CGU (Controladoria Geral da União) cumprem nesta quinta-feira 14 mandados sendo cinco de prisão temporária e nove de buscas e apreensões contra investigados na Operação Sangria. Agentes da PF fizeram buscas no gabinete do vice-governador Carlos Almeida Filho.
Nesta segunda etapa, a operação busca mais informações sobre uma organização criminosa dentro do governo do Amazonas suspeita de desviar recursos públicos destinados a atender às necessidades da pandemia de Covid-19. Os investigados são suspeitos de práticas como peculato, lavagem de dinheiro e também de promover a dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei.