MANAUS – Essa história sobre porte de armas no Brasil cheira a suicídio em massa. É a lei do matem-se uns aos outros. O governo defende que pessoas de bem têm direito de ter arma. Como as pessoas más já têm, é justo que as de bem também tenham para se defender matando as más. Nessa lógica do cidadão bom é cidadão armado, dificilmente haverá bala perdida. Elas, as balas, sempre acharão alguém. Senadores e deputados federais convenceram o governo a rever seus conceitos e o decreto foi revogado. Ou seja, o governo guardou as armas. Mas não desistiu de fazer ‘arminha’.