Da Redação
MANAUS – Os investigados na Operação Garimpo Urbano tiveram prisão prorrogada por mais 30 dias, após solicitação do MP-AM (Ministério Público do Amazonas). O pedido foi atendido na sexta-feira (6) pelo TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas). O delegado Samir Freire (ex-secretário adjunto de Inteligência) e os policiais Adriano Frizob, André Silva da Costa e Jardey Bello permanecerão mais um mês presos.
A investigação tramita sob sigilo. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), que investiga o roubo de ouro por agentes da Inteligência da SSP (Secretaria de Segurança Pública), justificou que a prorrogação da prisão é necessária para que se evite a “atuação dos envolvidos no sentido de alterar a situação ou influenciar na coleta de provas”.
A solicitação considerou que “a renovação da prisão se fundamenta em fatos novos e elementos concretos, não em meras possibilidades abstratas”.
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Os suspeitos foram presos em julho. De acordo com o MP, os agentes atuavam mediante graves ameaças dirigidas aos transportadores do metal. Os investigadores apuraram que os envolvidos monitoravam e abordavam os alvos através do uso da estrutura, pessoal e da expertise da Seai (Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência), órgão vinculado à SSP-AM.