Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – O desembargador Abraham Peixoto Campos Filho, do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas), negou o pedido do ex-prefeito de Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus), Mário Paulain, para decretar segredo de Justiça em representação contra o governador Wilson Lima (PSC) por suposta prática de compra de votos nas eleições de 2018. A representação foi ajuizada pela coligação ‘Eu Voto no Amazonas’, do ex-governador Amazonino Mendes (PDT).
Mário Paulain queria sigilo no processo antes da apresentação do laudo pericial da Polícia Federal do aparelho telefônico apreendido com ele no dia 7 de outubro do ano passado, ocasião em que ele foi preso com material de campanha do então candidato a governador Wilson Lima e R$ 2,2 mil. No quarto em que Paulain estava, a polícia encontrou recibo comercial com canhoto e diversas anotações; identidade e um título que pertencia a outro eleitor.
Ao solicitar o decreto de segredo de Justiça, em março deste ano, Paulain alegou que informações íntimas “devem ser guardadas em observância ao direito à intimidade, resguardando-se a privacidade do peticionante, considerando, especialmente, a elevada quantidade de acessos de terceiros não integrantes da lide em consultas disponibilizadas” na internet.
Tem que ser cassado esse corrupto.