Por Dion Erivan, da Redação
MANAUS – Durante ação de assaltantes no Centro de Manaus, no último sábado, 22, Matheus Castro Silva, de 20 anos, foi hostilizado e levado preso pela polícia como suspeito de ser integrante de grupo que fazia “arrastão” em lojas. Mateus foi ao Centro fazer compras de Natal e estava acompanhado da mulher dele, Thayane Lima Sena, de 20 anos.
O jovem afirma que só percebeu a ação de ladrões quando começou a ouvir tiros e a ver várias pessoas correndo em busca de proteção nas lojas. A esposa dele parou para ajudar uma senhora enquanto ele entrou em um dos comércios para se proteger.
A polícia foi acionada e quando chegou no local, a dona da loja apontou Matheus como um dos assaltantes. O jovem que já tinha sido revistado por um funcionário da loja. Em seguida, chegou a ser agredido por populares. A esposa do rapaz informou sobre quem ele era, mas foi ignorada.
Matheus foi conduzido a uma delegacia e colocado na cela, onde teve que ficar apenas com a roupa íntima, mas chegou a ser liberado e não teve o nome incluso nos registros policiais.
No entanto, na delegacia ele foi fotografado junto com outros presos e a foto foi vazada em grupos de WhatsApp, e publicada em sites de notícias e blogs. A publicação na internet gerou inúmeras reações e comentários negativos contra o jovem.
Depois de ser liberado, Matheus chegou a ser identificado por um motorista de aplicativo. “Ele ficou me olhando várias vezes pelo espelho retrovisor, depois começou a falar sobre o arrastão. Eu tentei me explicar dizendo que haviam cometido uma injustiça comigo”, disse.
“Não é justo o que fizeram comigo, mesmo após a polícia a ter me liberado, tem muita gente achando que sou um bandido e manchando minha imagem. É uma situação muito constrangedora, quando saio na rua as pessoas ficam olhando desconfiadas. É triste ser apontado por algo que você não é culpado e ser julgado, tratado dessa forma”.
O jovem disse que foi orientado a procurar a Corregedoria da Secretaria de Segurança do Amazonas para dar início ao processo de investigação e obtenção de dados, como as imagens das câmeras de segurança de lojas da área próxima ao ocorrido e do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança).
Ah se acontecesse isso comigo eu iria processar bonito a dona da loja e o funcionário também e quem tivesse me batido também não iria escapar da justiça. Faça isso rapaz, não deixe isso barato vc sofreu danos físicos e morais. Processe!!!