MANAUS – Há quatro anos eu estava nas ruas militando contra o PT. Vestida de verde e amarelo clamava que Dilma não fosse reeleita. Desde esse tempo as minhas críticas contra o PT tomaram força.
Já cheguei a protocolar dois documentos oficiais destinados ao PT no Amazonas. Na minha ótica sempre foi importantíssimo que o partido pudesse olhar para si e arrumar sem orgulho o que não estava dando certo.
Essas eleições marcam a história de várias maneiras. A luta pela democracia ganha força, os jovens sentem-se responsáveis por ela e finalmente o PT se vê intimado a olhar para os seus erros.
A democracia fragiliza-se justamente quando não existe essa autocrítica, independente do partido, da pessoa, do governo. É extremamente importante saber diagnosticar onde errou e principalmente identificar soluções.
Em um país democrático vale mais o “mea culpa” ao orgulho e síndrome do ‘nariz em pé’ que coloca em risco a nossa liberdade e principalmente os nossos direitos como sociedade.
Que seja o início de uma democracia mais forte e genuína.