Da Redação
MANAUS – As indústrias de Manaus obtiveram faturamento de R$ 10,22 bilhões em janeiro de 2021, aumento de 13,71% em relação ao mesmo mês de 2020 (R$ 8,96 bilhões), melhor resultado da história no primeiro mês do ano, segundo a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
Os produtos eletroeletrônicos, com faturamento de R$ 2,32 bilhões e crescimento de 6,42%, lideram os ganhos em real. Na sequência estão os bens de informática (faturamento de R$ 2,56 bilhões e crescimento de 33,79%), metalúrgico (faturamento de R$ 1,09 bilhão e crescimento de 36,08%), químico (faturamento de R$ 1,04 bilhão e crescimento de 13,39%), termoplástico (faturamento de R$ 987,51 milhões e crescimento de 60,62%) e mecânico (R$ 735,63 milhões e crescimento de 2,54%).
O segmento de vestuário e calçados também surpreendeu com faturamento de R$ 3,41 milhões – aumento de 252,54% na comparação com o mesmo mês de 2020.
Produtos e empregos
Os bens de informática de maior produção são os microcomputadores portáteis (crescimento de 78,44% no ano passado) e tablets (crescimento de 126,31%). Esses produtos deram continuidade aos bons resultados no início deste ano e registraram, respectivamente, produção de 37.180 unidades (aumento de 25,49% ante janeiro de 2020) e de 128.080 unidades (crescimento de 89,76%).
Outros itens que também tiveram destaque são rádios e aparelhos reprodutores e gravadores de áudio portátil (MP3/Mp4 e toca disco digital a laser), com produção de 55.977 unidades em janeiro e crescimento de 22,61%, e aparelhos de barbear, com fabricação de 167.962 unidades e crescimento de 8,94%.
Em janeiro, o Polo Industrial de Manaus registrou 100.005 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados, o que indica aumentos de 1,13% ante dezembro de 2020 (98.884 trabalhadores) e de 7,01% na comparação com janeiro do ano passado (93.453 trabalhadores).
O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, diz que os resultados são dignos de comemoração, mas é necessário manter a prudência em relação aos resultados dos próximos meses, principalmente, em virtude do agravamento dos efeitos da pandemia da Covid-19.
“Aproximadamente 98% do nosso faturamento é oriundo do mercado nacional, então precisamos avaliar o quanto esta nova onda da pandemia impactará o ambiente de negócios e, consequentemente, o nosso desempenho do primeiro semestre. Contudo, começar o ano de forma tão positiva foi muito importante e nos permite, sem dúvidas, ganhar um otimismo e vigor que, neste momento de dificuldades, são fundamentais”, afirmou Polsin.