Por Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo
RIO DE JANEIRO — O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estará nas ruas a partir do dia 5 de novembro para realizar a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2024/2025. A previsão é que os resultados sejam divulgados em 2026.
A POF apura os itens que integram a cesta de consumo das famílias brasileiras. Os dados são usados como referência para a atualização periódica da lista de bens e serviços cujas variações de preços são mensuradas no cálculo da inflação oficial do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE.
“Por meio de questionários bastante detalhados, o IBGE consegue saber quanto do orçamento das famílias é destinado aos gastos com alimentos, roupas, medicamentos ou passagens de ônibus, por exemplo. Esta edição da POF também inclui um módulo que, de forma inédita, pesquisará o uso do tempo dos brasileiros”, informou o instituto, em nota distribuída à imprensa.
O IBGE promoverá uma entrevista coletiva na próxima terça-feira, 8, para divulgar mais detalhes sobre a organização da pesquisa, incluindo “como será sua organização em território nacional, quem deve participar e a importância deste levantamento para o País”.
“O IBGE inicia a realização da sétima pesquisa nacional sobre o orçamento e a estrutura de gastos familiares, cujos resultados, a serem tornados públicos em 2026, subsidiarão as políticas públicas do Brasil. Uma grande tarefa, fruto do inegável comprometimento dos ibegeanos e ibgeanas com a missão institucional, e que contou com recursos orçamentários extraordinários apoiados pelo presidente Lula e ministra Simone Tebet”, declarou o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, em nota à imprensa.
Pochmann estará presente, na semana que vem, no evento de divulgação dos preparativos para a POF, na Casa Brasil IBGE, no Palácio da Fazenda, no centro do Rio de Janeiro.
“Com esta pesquisa, o IBGE pesquisa os hábitos de consumo da população brasileira desde os anos 1970. Avalia as estruturas de consumo, de gastos, de rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias, oferecendo um perfil das condições de vida da população a partir da análise dos orçamentos domésticos. Além das informações diretamente associadas à estrutura orçamentária, várias características dos domicílios e das famílias são também investigadas, incluindo a autoavaliação subjetiva sobre qualidade de vida”, lembrou o instituto, na nota