Por Ana Carolina Barbosa, da Redação
MANAUS – Entre julho e agosto deste ano, o Amazonas manteve a estabilidade, sem apresentar variação no volume de vendas do comércio varejista, aponta a série de ajuste sazonal da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com agosto de 2014, no entanto, o Estado amargou uma retração de 7,3%, 0,4% maior que a queda registrada no país, de 6,9%. Neste quesito, no ranking nacional, o Amazonas aparece como a 12ª maior redução entre as 27 unidades da federação.
Ainda segundo a pesquisa, o Estado é o 3o do Norte a apresentar a maior retração no volume de vendas. Em nível de Brasil, o Norte mantém o estado com a maior queda entre as unidades, com -17,6% em agosto, no comparativo com o mesmo mês de 2014. A região também foi a única com um estado em crescimento em todo o Brasil: Roraima, pontuando 5,7%.
No Amazonas, a redução no volume de vendas, este ano, tem sido frequente, reflexo da crise econômica, que tem atingido todas as classes sociais. Prova disso é que, em julho de 2015, a retração no Estado foi de -6,0% no comparativo com igual período do ano passado e, em junho, a queda foi de 7,6%. No acumulado do ano, o estado já amarga perda de 5,9% e, em 12 meses, de 3,9%.
No quesito receita nominal – diferença entre as receitas e despesas –, o Amazonas apresentou uma pequena reação no comparativo de agosto com o mesmo período do ano passado: 0,7%. Em julho o aumento foi de 1,4% e, em junho, houve retração de 0,2%. O maior avanço também foi registrado no estado de Roraima, que obteve crescimento de 15,4% no último mês. O Amapá também teve a maior queda nas vendas: -10,4%.
Brasil
Se acordo o IBGE, o comércio varejista, das 27 Unidades da Federação, vinte e três apresentaram variações negativas no volume de vendas, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques, em magnitude de queda, foram: Paraíba (-4,9%); Tocantins (-4,4%) e Alagoas (-3,3%). Ceará (0,2%), Mato Grosso do Sul e Acre, ambos com 0,4%, ficaram no campo positivo.
Ainda segundo o IBGE, em agosto, na série com ajuste sazonal, que compara o mês estudado com o anterior do mesmo ano, em relação a julho, o volume de vendas do comércio varejista no Brasil teve variação de -0,9% e a receita nominal, de -0,2%. Já em relação a agosto de 2014, o volume de vendas do comércio varejista recuou 6,9%, acumulando quedas de 3,0% no ano de 1,5% nos últimos doze meses. Para a receita nominal, a variação foi de 1,1%, acumulando altas de 3,7% no ano e de 4,9% nos últimos doze meses.
No comércio varejista ampliado (varejo e as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), na série com ajuste sazonal, o volume de vendas em relação a julho variou -2,0% e a receita nominal, -0,9%. Em relação a agosto de 2014, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 9,6% e a receita nominal caiu 2,5%. As taxas acumuladas foram de -6,9% no ano e de -5,2% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -0,6% e 0,8% para a receita nominal, respectivamente.
Em agosto de 2015, o comércio varejista teve variações de -0,9% em volume de vendas e -0,2% na receita nominal, ambos frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Foi o sétimo resultado negativo seguido para o volume de vendas, acumulando no período uma perda de 6,4%. Com isso, a média móvel trimestral do volume de vendas (-1,1%) permanece em trajetória descendente desde dezembro de 2014 enquanto a da receita nominal ficou estável (0,0%).
Em relação a agosto de 2014, o comércio varejista recuou 6,9%, quinta taxa negativa consecutiva nessa comparação. Com isso, o volume de vendas acumula redução de 3,0% no ano e recuo de 1,5 nos últimos doze meses, mantendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2014 e assinalando perda mais intensa do que a verificada nos três meses anteriores: maio (-0,5%), junho (-0,8%), julho (-1,0%). Para a receita nominal de vendas, as variações foram de 1,1% frente a agosto de 2014, de 3,7% no acumulado no ano e de 4,9% nos últimos doze meses.
Para o comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, a variação em relação a julho de 2015 ficou em -2,0%, para o volume de vendas e em -0,9% para a receita nominal, ambas na série com ajuste sazonal. O volume de vendas do varejo ampliado voltou a registrar queda, após variação positiva de 0,5% no mês passado.
Em relação a agosto de 2014, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 9,6% e a receita nominal de vendas caiu 2,5%. As taxas acumuladas foram de -6,9% no ano e de -5,2% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -0,6% e 0,8% para a receita nominal, respectivamente.