Por Murilo Rodrigues, do ATUAL
MANAUS – Elias Pereira Furtado, de 25 anos, foi preso após fazer de refém uma funcionária de casa lotérica na manhã desta quinta-feira (23), na zona leste de Manaus. Ele tentou assaltar o estabelecimento.
A Polícia Militar informou que um mototaxista avisou sobre o assalto na loteria por volta das 8h30. Elias foi cercado por pessoas que estavam no local e usou uma faca para render uma funcionária.
De acordo com a PM, durante a negociação o assaltante exigiu dinheiro, um colete a prova de balas e uma arma de fogo, mas resolveu se entregar. Ele foi levado ao 14º DIP (Distrito Integrado de Polícia) na zona leste.
Segundo Natália Barbosa de Oliveira Santos, 20 anos, funcionária da lotérica que foi feita de refém, ela estava atendendo uma cliente quando o criminoso chegou. “Já ia entregar o troco pra ela, foi quando ele pulou e falou pra eu mostrar o dinheiro e não fazer nada”, disse.
Ainda segundo a funcionária, o assaltante a ameaçou de morte caso ela não desse o dinheiro. “Ele já veio logo me pegando, colocando a faca no meu pescoço e falou que se não mostrasse o dinheiro ou desse uma arma pra ele, ele iria tirar minha vida”, disse Natália.
A funcionária estava trabalhando em uma parte que fazia xerox na loteria. Imagens de camêra de segurança do local mostram o momento em que ele rende Natália.
A polícia descobriu que minutos antes o suspeito havia roubado uma motocicleta. Segundo a PM, o assaltante deu uma voadora no motorista da moto e pegou o veículo que usou para chegar à loteria.
Arnaldo Ferreira da Silva Neto, 22 anos, o dono da motocicleta, disse que ele estava passando na rua quando foi surpreendido pelo assaltante. “Eu estava na Avenida Mirra, do nada ele deu um pisão na moto em movimento, e eu caí”.
Segundo Arnaldo, ao cair da motocicleta, ele ainda tentou pegar o celular do chão, mas foi atacado pelo criminoso. “Meu celular caiu no chão, eu ainda tentei pegar o celular e ele tentou me dá uma facada, eu desviei. Me afastei mais porque vi que ele estava drogado”, disse Arnaldo, que trabalha como transportador por aplicativo.
O suspeito era morador do Conjunto João Paulo e já tinha passagem pela polícia pelo crime de tráfico de drogas.