Da Redação
MANAUS – Sindicatos que representam a classe dos professores no Amazonas devem decidir na quarta-feira, 8, e na quinta-feira, 9, se aceitarão ou não a contraproposta de 4,74 % de reajuste apresentada pelo Governo do Amazonas na última sexta-feira, 3. A greve, que começou no dia 15 de abril, completa 22 dias nesta segunda-feira, 6. Antes, o governo oferecia 3,93% de reajuste e os professores reivindicam 15%.
O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) deve promover assembleia geral nesta quarta para debater o novo índice. A Asprom-Sindical (Associação dos Professores e Pedagogos de Manaus) anunciou que irá se reunir a partir desta segunda-feira, 6, até a quinta-feira, 9, com os comandos de greve sazonais, que representam cada área da capital amazonense, para discutir a contraproposta e, posteriormente, realizar assembleia para decidir se aceita ou não o percentual de reajuste.
A contraproposta do governo foi anunciada na última sexta-feira, 3, pelo secretário da Fazenda, Alex Del Giglio depois que a categoria apresentou estudo elaborado pelo Dieese que aponta perdas financeiras de 10,6% derivadas da aplicação dos reajustes, em forma de escalonamento, relativos às datas base de 2015 a 2018.
s sindicatos também tentam reverter na Justiça a decisão de descontar os dias parados e o pagamento de multa, de R$ 40 mil diários. A greve paralisou as aulas na rede pública estadual de Manaus e do interior.