A equipe de economia da Open Banking SLM anunciou que está desenvolvendo estrutura, via representação internacional, para emissão de crédito de carbono com foco no estado do Amazonas.
O mercado de carbono surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a ECO-92, no Rio de Janeiro.
Em 1997, durante uma de suas mais importantes reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os países signatários deveriam assumir compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa, ficando conhecido como Protocolo de Quioto.
Este protocolo, para entrar em vigor, deveria reunir 55% dos países que representassem 55% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que só aconteceu depois que a Rússia o ratificou, em novembro de 2004.
Assim, o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a ser que os países limitem ou reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Por isso, a redução das emissões passa a ter valor econômico.
Com uma área de mais de 250.000.000m² documentada no interior do estado do Amazonas, o grupo SLM pretende movimentar em 1 ano, algo equivalente á R$ 20 milhões de reais, compensando carbono.
O fundador e presidente do grupo SLM, Humberto Barbosa, afirma que assim como a energia solar era uma promessa há 5 anos, o futuro aponta para o mercado de carbono.
“O mercado de energia solar há 5 anos atrás era o futuro, hoje já é uma realidade, o futuro a ser avaliado agora é o mercado de crédito de carbono, lastreando nossas operações em mercados regulamentados, passando segurança aos nossos clientes e voando cada vez mais alto. Esse é o nosso objetivo a longo prazo. O contrato que assinei voltado para esse ramo com parceiros de renome internacional é apenas o começo”, disse.
Humberto Barbosa explica que uma das vantagens de se adquirir crédito de carbono é que ele beneficia a reputação da marca. Isso porque os clientes passam a reconhecer as ações realizadas pela empresa e começam a dar mais valor para o negócio.
“Para empresas gigantes que estão alocadas no distrito industrial de Manaus, com certeza será uma mão na roda. Com uma empresa local realizando a emissão, a relação empresarial e política se fortalece e será benéfico para ambos os lados”, conclui Baarbosa.