Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – O grupo ‘Grito dos Inocentes’ promoveu uma manifestação no início da tarde desta terça-feira, 27, em frente ao Fórum Ministro Henoch da Silva Reis. Os manifestantes pediram celeridade no processo que investiga o caso de abuso sexual envolvendo o desembargador aposentado Rafael Romano contra a própria neta. Na época, quando tinha 7 anos e hoje está com 15.
De acordo com a representante do movimento, Pedrinha Lasmar, 50, não deve existir privilégios para pessoas que cometem crimes contra crianças e adolescentes. “É inadmissível que o desembargador fique impune. Estamos apoiando a família que sofreu agressão pelo ato desembargador”, disse Pedrinha.
A representante do movimento afirmou que outras manifestações devem acontecer para que o desembargador aposentado seja condenado. “Se fosse uma pessoa humilde, a justiça tinha acontecido, a pessoas estaria presa, mas, pelo fato de ser um desembargador aposentado, a justiça não foi feita”, disse.
Pedrinha disse que existe uma programação, tanto na capital, quanto no interior, para levar a discussão dentro as comunidades mais carentes. Segundo ela, a questão deve ser debatida e a justiça deve existir para todos que cometem crime contra crianças e adolescentes.
Confira a entrevista:
Vamos intende; um homem que presidiu a defesa da criança e do adolescente, agora no banco dos réus para se explica das acusações que lhe são impostas.(Abuso da própria neta)no lugar onde nasceu,viveu e, fez história, como autoridade do poder judiciário no que tange crime contra o menor.
É preciso esperar, são acusações muito sérias e feitas muito recentes, esse não é o momento certo para ir à rua pedindo por condenação de algo que não foi provado, é certo que a história é revoltante e que é muito triste o depoimento da menor, mas é preciso ver todo o contexto, não o fato de ser um desembargador, mas pelo histórico impecável de anos de carreira, em vez de pegar um lado e condenar ou ser a favor é preciso esperar a justiça apurar se a denuncia é verdadeira ou não.