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José Ricardo

Grito do povo de Manaus

21 de abril de 2016 José Ricardo
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tiago paiva

Diz um deputado estadual que o prefeito de Manaus deu uns “gritos” em Brasília para que fosse aprovado um empréstimo do exterior. Mas aqui na cidade o prefeito não ouve os gritos diários do povo que sofre pela péssima administração municipal. Aliás, que ficará como a administração que mais gastou em publicidade e menos cumpriu promessas de campanha.

Diariamente o povo grita contra o sistema de transporte coletivo. Frota envelhecida e reduzindo ano a ano, constantes atrasos, ônibus lotados, inúmeros transtornos, falta de abrigos, sinalização e tarifa cara. A Prefeitura não fiscaliza. Os empresários já conseguiram na Justiça o reajuste de 12% da tarifa. Eles não abrem a planilha de custos. Estamos na luta contra esse reajuste, que penaliza os mais pobres, os trabalhadores, os estudantes, os desempregados. Ontem teve decisão de suspender o reajuste. Isso por ora.

O prefeito não houve o grito dos professores que cobram valorização profissional e cumprimento da lei, com reajuste dos salários e benefícios e denunciam as precárias condições de trabalho. Têm mais de 170 escolas funcionando em instalações provisórias alugadas, sem espaços adequados para as crianças, salas superlotadas, quando deveria ter uma política de construção de escolas novas e decentes.

Tem o grito da saúde. Muitas Unidades Básicas de Saúde não têm médico, medicamentos e estão sucateadas. O resultado: todos os prontos-socorros abarrotados e com enormes filas. A falta de ampliação da rede de atenção básica está matando pessoas nas filas dos hospitais.

Não podemos esquecer o grito das milhares de famílias que clamam por uma moradia, por um lugar digno de morar. São milhares de pessoas morando em áreas de risco. Com as chuvas intensas, alagações, muitas famílias estão perdendo todos os seus bens, até suas vidas estão ameaçadas. O povo grita por uma política habitacional municipal que não existe, apesar dos recursos disponíveis do Governo Federal. Incrível Manaus ser uma cidade em constante crescimento e o prefeito não ter nenhum projeto de moradias populares.

Aliás, o prefeito é muito rápido para apoiar desapropriações e muito lento para cuidar da regularização das terras urbanas, para evitar os conflitos e as ocupações irregulares. No Ramal do Brasileirinho, várias famílias tiveram suas casas destruídas e incendiadas por empresários que se dizem donos, mas nunca produziram nada nestas terras. Cabe a Prefeitura favorecer as famílias que estão produzindo, gerando renda e tendo onde morar.

O grito dos indígenas também não é ouvido em Manaus. São mais de 30 mil indígenas vindos do interior, que lutam para se fixar na cidade, mas preservando sua cultura, conhecimentos, tradições e religiosidade. Vivem como estrangeiros, como párias, em comunidades da periferia, sem urbanização, sem moradia adequada, em encostas e barrancos, aguardando a atenção pública. Manaus não tem um espaço que valorize o trabalho indígena. O grito dos indígenas inclui a saúde e a educação que respeite a língua e costumes de cada etnia.

O grito dos jovens, sem políticas de inclusão social, de esporte, de cultura, sem passe livre, sem apoio para sair das drogas, se faz sentir todo dia. A violência massacra os jovens. A maioria das escolas não tem quadra de esporte e bibliotecas, para incentivar o esporte e a leitura entre os jovens na âmbito municipal. É um grito dolorido, pois as drogas levam todo mês dezenas de jovens.

Muitos mais gritos são ouvidos. Os moradores que clamam pelo saneamento, pela água, pelas ruas com drenagem, pela iluminação pública nas vias dos bairros, e por um trânsito mais humano e menos egoísta.

Por isso, essa atual administração é um desastre. Quase R$ 200 milhões já gastos em publicidade e menos de 10 creches construídas. A gestão está terminando. Este ano é de eleições municipais, e a população poderá decidir por uma nova gestão, que realmente ouça os gritos dos moradores da cidade, os gritos daqueles que sofrem todos os dias com serviços públicos municipais ineficientes. Isso tem que mudar.


José Ricardo Wendling é formado em Economia e em Direito. Pós-graduado em Gerência Financeira Empresarial e em Metodologia de Ensino Superior. Atuou como consultor econômico e professor universitário. Foi vereador de Manaus (2005 a 2010), deputado estadual (2011 a 2018) e deputado federal (2019 a 2022). Atualmente está concluindo mestrado em Estado, Governo e Políticas Públicas, pela escola Latina-Americana de Ciências Sociais.

Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.

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Assuntos Prefeito
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