Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que a greve dos professores na rede pública de ensino do Amazonas, que completa 29 dias nesta segunda-feira, 13, é um movimento político-partidária. “Os dois movimentos não se entendem e há um viés político-partidário muito grande por trás desses dois grupos que trabalham fortemente em duas frentes”, disse o governador, em pronunciamento na tarde desta segunda-feira, 13, ao se referir ao Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) e à Asprom-Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus), que representam a categoria.
“A primeira frente é: quem lidera o protagonismo, quem aparece mais, se a Asprom ou Sinteam. Publicamente, eles dizem que há um entendimento entre eles e está muito explícito que não há esse entendimento. E outro viés é delongar, estender o máximo possível a greve. Esse é um dos objetivos dos dois grupos”, disse Lima.
Leia a resposta do Sinteam à fala do governador
Sem citar nomes, o governador disse que “é fácil saber” que está por trás desse movimento. “Interessa ao aluno, ao professor e ao governo do Estado? Não. Só interessa ao movimento político-partidário que está por trás desses líderes. No momento que você puxa o histórico desses grupos, a ficha desses grupos é fácil saber quem está por trás”, declarou.
Wilson Lima anunciou que encaminhará à ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) mensagem com o percentual de 4,74% de aumento salarial, recusado pelos sindicatos. “A gente entende que precisamos fazer avanços na área de educação para melhorar a qualidade do ensino. Mas preciso que os professores retornem à sala de aula”, disse. “Não vou permitir que interesses político-partidários estejam acima de um assunto tão sério que é a educação”, afirmou.
Lima repetiu que o governo do Estado está aberto para conversar com os professores, mas não aceitará pressão. “Ouve manifestação de radicalismo e ataques a mim, à minha equipe e outras autoridades. Lamentou o prejuízo que alunos e pais estão tendo com a greve”, disse.
O projeto a ser enviado à ALE inclui promoções horizontal e vertical e o aumento do auxílio-localidade e adoção de vale-refeição para professor de 40 horas. “Já havia feito um reajuste de 9,3% de data-base no início deste ano. Isso soma 14% de reajuste”, disse Wilson Lima.(Colaborou Iolanda Ventura)
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