Da Redação
MANAUS – O uso total da capacidade dos tanques e o gasto em determinado período de tempo permitiram ao Governo do Amazonas economizar R$ 3,2 milhões com combustíveis nos carros oficiais de janeiro a julho deste ano, informou a Sead (Secretaria de Estado de Administração e Gestão). A redução foi de 11,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, na gestão anterior.
A secretária Inês Carolina Simonetti disse que o sistema de controle já existe, mas era subutilizado. “Definimos padrões como a capacidade do tanque de cada veículo, os quilômetros percorridos a cada tanque cheio e o intervalo de tempo entre os abastecimentos. Agora, tudo é monitorado pelo sistema, que não permite, por exemplo, que um novo abastecimento ocorra antes de os litros de combustível colocados no abastecimento anterior serem consumidos quase que na totalidade. Esse consumo também deve ocorrer dentro de um espaço de tempo que leva em conta quantos quilômetro esse veículo percorre com um litro”, explicou.
Também foi feita auditoria no cadastro dos veículos, aferição da quantidade de abastecimento por turno e vistoria do hodômetro. Tudo isso permitiu um consumo equivalente a R$ 24,9 milhões este ano, contra R$ 28,1 milhões em 2018, segundo Inês Simonetti.
O preço pago pelo Estado é o valor na bomba. Na capital, nos primeiros sete meses de 2019, as médias dos valores dos tipos diesel (comum e S-10) cobrados pelos postos foram acima dos praticados no mesmo período de 2018. Este ano, o diesel comum custou, em média, por litro, R$ 3,95, R$ 0,21 mais caro que no ano passado. O litro do diesel S-10, em média, custou R$ 3,79 em 2019, R$ 0,17 mais caro que o valor pago em 2018. Este ano, o Estado pagou, em média, R$ 4,22 pela gasolina, R$ 0,10 a menos que em 2018.
No interior, de janeiro a julho 2019, foi pago um valor maior, em média, pelos três tipos de combustíveis usados pela frota do Estado. O litro do diesel comum foi R$ 0,24 mais caro. Foi pago R$ 0,43 a mais pelo litro do diesel S-10. Pelo litro da gasolina, foi pago R$ 0,14 a mais em relação a 2018.
“Mesmo com o combustível mais caro, nos casos dos tipos de diesel, conseguimos reduzir essa despesa aumentando a frota. Nenhuma das nossas medidas representam que deixamos de prestar os serviços de responsabilidade do Governo. Pelo contrário, aumentamos a presença do Estado incrementando a frota”, disse Inês.
Na capital, foram abastecidos em 2019, em média, 2.282 veículos por mês este ano. No ano passado, eram 2.185 veículo. Ou seja, este ano, para garantir e ampliar os serviços prestados à população, 102 veículos/mês a mais são abastecidos na capital, em relação ao ano passado.
No interior, são 134 veículos/mês a mais abastecidos. Nos municípios do interior, somados, 800 veículos, foram abastecidos em média por mês este ano. No ano passado, eram 666 veículos/mês. Os veículos a mais, reforçam, principalmente, as frotas do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e dos órgãos e compõem o sistema de Segurança Pública. Alguns desses veículos circulam na capital, mas a maioria foi enviada ao interior.