Da Redação
MANAUS – Médicos de empresas que prestam serviços em unidades de saúde do Estado do Amazonas, as antigas cooperativas médicas, receberam do secretário da Susam (Secretaria de Saúde), Francisco Deotado, e do secretário da Sefaz (Secretaria de Fazenda), Alfredo Paes, a informação de que não há dinheiro no Tesouro estadual para quitar a dívida que se acumula por três meses consecutivos.
Os secretários informaram que a única alternativa de pagamento seria utilizar dinheiro de outros fundos do Estado, mas que precisam ser remanejados com autorização expressa da Assembleia Legislativa. Diante desse impasse, os médicos decidiram pressionar os deputados estaduais para que aprovem esse remanejamento.
Na semana passada, 14 empresas de médicos assinaram um documento que foi entregue ao secretário Francisco Deodato, cobrando uma alternativa para o pagamento dos meses de agosto, setembro e outubro. Algumas empresas ainda têm créditos a receber do governo do ano passado, que a Susam prometeu quitar em parcelas, mas não cumpriu o acordo.
Em grupos de WhatsApp, os médicos trocaram informações sobre a reunião e, em uma delas, informaram que sem os recursos de outros fundos, como o FTI (Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento), “o Estado foi enfático em afirmar que não teria recursos para quitar nenhuma competência mais dentro de 2018”.
Diante deste cenário, os médicos combinaram na noite desta segunda-feira, 12, uma reunião às 10h, no gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, para discutir o remanejamento de recursos do Orçamento.
Os líderes das empresas orientam os médicos a “interagir com o maior número possível de deputados sobre a necessidade de aprovar com urgência o remanejamento de fundos para saúde, diante do risco iminente do serviço tornar-se inviável”.
A categoria quer que a votação de uma emenda ao orçamento de 2018 sobre o tema seja agendada já para quarta-feira. 14.