Da Redação
MANAUS – O superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Alfredo Menezes, afirmou que a gestão do CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) não será mais comandada pela Aliança ABio (Aliança para a Bioeconomia da Amazônia), como foi anunciado em novembro de 2018 pelo representante da entidade Virgílio Viana.
De acordo com Menezes, portaria publicada pelo governo federal na semana passada cancelou o processo em que a Aliança ABio foi habilitada em primeiro lugar. Tratava-se de um processo seletivo do Edital de Chamamento Público número 2/2018 do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
De acordo com Alfredo Menezes, o processo foi cancelado pelo governo por “interesse público” e para “dar uma nova diretriz” à entidade. “O governo brasileiro decidiu, através de uma portaria na semana passada, sexta-feita, por interesse público, cancelar o processo que vinha anteriormente. E agora dar uma nova diretriz com relação ao CBA”, afirmou Menezes.
O superintendente disse que o Ministério da Economia está realizando estudo para definir como será o novo modelo de gestão do CBA. Segundo Menezes, o projeto terá a participação de cientistas, pesquisadores e “todos os players da sociedade”.
“Está sendo feito um estudo em que eu participei ontem, no primeiro momento, no Ministério da Economia, em São Paulo. Estamos criando uma nova organização, vamos chamar todos os players da nossa sociedade, vamos chamar os cientistas, meio acadêmico, as universidades, e desenharmos uma proposta que está sendo conduzida pela Sepec e queremos dentro do mais breve prazo possível apresentar e fazer com que o CBA realmente funcione dentro do modelo de negócio gerando benefícios para a nossa região, considerando toda essa biodiversidade que nós temos”, afirmou o superintendente.
O anuncio da Aliança ABio para comandar o CBA foi feito em novembro de 2018. O superintendente da FAS (Fundação Amazonas Sustentável), Virgílio Viana, estimou que as entidades que compõem a Aliana ABio teriam cerca de R$ 11,5 milhões do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) para iniciar os trabalhos no CBA.