Da Redação
MANAUS – A presidente da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde), Rosimary Pinto, informou, nesta quinta-feira, 26, que o crematório privado no município de Iranduba (a 29 quilômetros de Manaus) já recebeu licença ambiental do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e está autorizado a funcionar.
Ela disse que a empresas responsável pelo crematório já havia adquirido toda a estrutura para funcionamento e aguardava a licença ambiental, o que foi apressado pela crise do coronavírus.
“O que o governo do Estado fez foi entrar em contato com a empresa e pedir a agilidade na instalação, e pra isso, o Ipaam apressou, colocou uma equipe equipe de avaliadores, que viram as condições, e apressaram esse licenciamento”, disse Rosimary Pinto.
Ela informou que o licenciamento saiu na segunda-feira, e o empreendimento está em processo de instalação e capacitação dos profissionais. “Neste final de semana nós esperamos que o empreendimento esteja pronto para atendimento destes casos de novo coronavírus”, afirmou a presidente da FVS.
O corpo da primeira vítima do coronavírus no Amazonas deve ser cremado nesse crematório, de acordo com informação da FVS de quarta-feira. Ele será mantido em câmara frigorífica até a próxima semana, quando devem ser iniciadas as atividades do crematório.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) recomenda, mas não obriga, que os corpos das vítimas da Covid-19 sejam cremados.
A família do empresário de 49 anos que morreu depois de contrair o coronavirus concordou em esperar para o corpo dele fosse cremado, porque era um desejo dele.