
Da Redação
MANAUS – Um grupo de funcionários terceirizados da Saúde promoveu manifestação na manhã desta terça-feira, 22, em Manaus, para cobrar salários, férias, insalubridade, piso salarial e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que estão atrasados há quatro meses. Os manifestantes também protestaram contra assédio moral nos postos de trabalho. O protesto ocorreu em frente à sede do MPT (Ministério Público do Trabalho), na Avenida Djalma Batista, zona centro-sul de Manaus.
O grupo, que se autointitulou ‘Movimento Enfermagem Unida do Amazonas’, é formado por técnicos de enfermagem, maqueiros, enfermeiros e serviços gerais do Hospital Fundação Adriano Jorge,
ICAM (Instituto da Criança do Amazonas), Instituto da Mulher, Hospital Platão Araújo, e das empresas Segeam e Amazon Clinical.
De acordo com os funcionários, uma reunião havia sido marcada para o último dia 8 de janeiro com o secretário de Saúde do Amazonas, Carlos Almeida Filho, mas até o momento nenhuma resposta foi dada a eles. “Nós estamos aqui para reivindicar só o nosso direito. Tem uma maqueira que está com bebê de um mês e ela está passando necessidade porque não recebeu a licença maternidade. Isso é uma vergonha. Nós não aguentamos mais”, afirmou Graciete Mourinho, líder do movimento.
Mourinho disse que os funcionários, ao cobrar pelos pagamentos, sofrem assédio moral dos superiores. “Estão sendo coagidos, assediados. Nós precisamos de uma resposta. Queremos conversar com o secretário de Saúde”, disse.
O grupo expôs faixas e cartazes com frases como: “Queremos receber nossos salários atrasados a 4 meses e meio”, “Segeam pague seus funcionários, não somos escravos para trabalhar de graça. A escravidão já acabou”, “governador Wilson Lima pague os funcionários da Saúde” e “Reivindicamos salários atrasados, valorização da classe, atitude de nossos governantes”.
O procurador chefe do MPT, Jocinei Dourado do Nascimento, o secretário Carlos Almeida, representantes de cada empresa e líderes do movimento estão reunidos para definir uma solução.
(Colaborou Patrick Motta)
isso e uma vergonha e um crime oque estao fazendo com essess profissionais tem dinheiro pro carnavalb onde so trazem doencas mortes e nao tem dinheiro p pagar o trabalhador