Da Redação
MANAUS – Conhecida como pílula do câncer, a fosfoetanolamina é proibida no Brasil. Conforme a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), teste de laboratório não comprovaram a eficiência da substância no tratamento de câncer. Pacientes que consomem a pílula, porém, afirmam que conseguiram melhora na saúde.
A fosfoetanolamina deve gerar nova polêmica no País com o lançamento de um suplemento alimentar que contém a substância. O complexo vitamínico é produzido nos Estados Unidos por cientistas brasileiros liderados pelos médicos Renato Meneguele e Marcos Vinícios.
“Ela está sendo trazida pro Brasil como suplemento alimentar desenvolvido pelos mesmo pesquisadores que trabalharam na USP (Universidade de São Paulo). O suplemento tem a mesma função da fosfoetanolamina brasileira. Por questão de legislação, não podemos falar em tratamento”, disse Humberto de Lucca, diretor do Instituto Pró Vida Amazônia, de Manaus.
Humberto explica que a substância tem diversas outras indicações além da suposta ação no tratamento ao câncer. “Não serve só para esse fim. Ela ajuda a melhorar o metabolismo, disfunção celular e o sistema imunológico”, disse. Também regula o metabolismo, diminui o estresse oxidativo das células humanas e consequentemente diminui a possibilidade de doenças degenerativas se desenvolverem em organismos devidamente suplementados com fosfoetanolamina”.
No formato de suplemento alimentar, a fosfoetanolamina volta a ser acessível aos pacientes que consumiam a pílula. A Anvisa ainda não se manifestou sobre a venda do suplemento no Brasil.