Da Folhapress
SÃO PAULO – Filhas de Gugu Liberato, Marina, 16, e Sofia, 16, estão proibidas de contratarem novos advogados para representarem seus interesses na disputa pela herança do apresentador. As gêmeas perderam uma disputa judicial para Aparecida Liberato, e seguirão sob os cuidados da equipe jurídica da tia, irmã do apresentador, segundo o portal Notícias da TV.
Marina e Sofia haviam escolhido os advogados Viviane Ricci Malimpensa e Pedro Paulo para as representarem. Com a decisão, os profissionais ficam proibidos de atuarem no caso.
Procurado pela reportagem, Pedro Paulo disse que não pode comentar sobre o caso, porque corre em segredo de justiça e envolve menores de idade. A assessoria de Aparecida também afirma que “a postura dos representantes do espólio é única: respeito ao sigilo de justiça”, e portanto não comenta sobre o assunto que corre no âmbito jurídico.
O advogado de Rose Miriam di Matteo, a mãe das gêmea, diz que solidariza-se com ela nos atos que vão ao encontro do desejo dos filhos de transparência na gestão do inventário.
Marina e Sofia pediam que a tia prestasse contas sobre seguros de vida, previdências privadas e títulos com resgate automático em caso de óbito, bem como outras heranças deixadas pelo apresentador. Elas anunciaram independência jurídica no caso, e Aparecida logo protocolou uma petição contra a decisão, acusando Rose Miriam de tentar manipular as adolescentes.
Frente ao episódios, o advogado da viúva, Nelson Wilians, afirmou que Aparecida “prefere atacar pessoas e não os fatos, numa tentativa de desviar a atenção do que importa: prestar contas”.
Rose Miriam chegou a protocolar uma petição para defender a honra de suas filhas, segundo o Notícias da TV. A mãe dos filhos de Gugu teria afirmado no documento que a ex-cunhada tem promovido “uma baixaria na Justiça” ao usar termos agressivos e citar episódios íntimos, que atingem diretamente suas filhas.
Ainda segundo o site, o advogado de Rose cita no documento nove tópicos que expressam a indignação de sua cliente, dentre eles “a falta de respeito e responsabilidade ao trazer aos autos fatos e documentos que não dizem respeito ao objeto desta demanda, expondo desnecessariamente e cruelmente as filhas e herdeiras do falecido Gugu”.
O documento afirma que falta sensibilidade, humanidade e compaixão na atitude, e que Aparecida está “transformando o presente inventário em um verdadeiro campo de batalha, tendo declarado guerra contra Rose e, agora, contra as próprias filhas do falecido Gugu”.