Da Redação
MANAUS – Dores de cabeça costumam ser extremamente incômodas por si só, mas quando são causadas pela condição conhecida como ‘enxaqueca’, a dor pode se tornar incapacitante. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença atinge cerca de 15% da população mundial. No Brasil, cerca de 31 milhões de pessoas sofrem com as dores causadas pela condição.
Existem diversas causas para o desencadeamento das crises de enxaqueca. Porém, de acordo com o massoterapeuta João Vitor Heringer, a vida sexual pode ser um importante fator a ser avaliado no momento de determinar as causas da doença.
“A teoria do magnetismo diz que o sangue sai do pensamento e a energia segue o sangue. Logo, quando a mulher se encontra muito preocupada com algo ou o tratamento do casal não permite que ela flua como um todo, isso pode, juntamente com outros fatores, gerar enxaquecas”, explica.
Para ele, se for esta a causa das enxaquecas, o tratamento deve ser realizado tanto individualmente como com o casal em conjunto. “Não adianta a mulher, por exemplo, tomar analgésico, se o parceiro ainda não entendeu que o sexo começa no ‘bom dia’ ou na falta dele. Não é só uma questão hormonal ou física, precisamos ver também como está a gestão das emoções relacionadas a intimidade da pessoa”, aconselha.
Segundo ele, ‘gestão de emoção’ é sinônimo de compreensão. “Precisamos olhar para a outra pessoa e compreender que algo aconteceu e que hoje é necessário fazer o melhor possível para que não aconteça mais. Assim, a outra pessoa vai poder se libertar dos traumas e realmente desejar o sexo. Fazer sexo por algum tipo de obrigação também causa um acúmulo de tensão, que pode gerar outros incômodos”, pontua.