Não me conformo com isso!
O turismo, que representa 8% do Produto Interno Bruto do Brasil e emprega cerca de 7 milhões de pessoas no país, ainda não recebeu o devido respeito das autoridades constituídas e daquelas que representam o setor junto aos tomadores de decisão.
Há décadas tenho acompanhado o desfecho de inúmeras ofertas de linhas de crédito aos empresários do turismo, mas que no frigir dos ovos , poucos são contemplados. E depois, os bancos ainda dizem que o dinheiro não foi usado por falta de interesse.
Não é isso, não, minha gente. É “burrocracia” mesmo!
São destinados recursos relevantes e parece até que vai ser possível acessar, mas quando o empresário se depara com as garantias reais que chegam ao percentual de 130%, mesmo o governo sendo seu avalista, o processo não prospera!
Atualmente, o governo central destinou R$ 5 bilhões para emprestar aos empresários, mas sem desburocratizar é mesmo que oferecer ao rato o queijo amarrado na ponta da corda.
O reflexo disso é que até agora só foram liberados um pouco mais de R$ 400 milhões.
Essa é a realidade nua e crua!
Enquanto não entenderem que os empregos e a geração de renda criados no turismo são injeção na veia da economia solidária, o setor permanecerá entre as últimas posições no ranking de prioridades dos governos municipal, estadual e federal.
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