Do Estadão Conteúdo
SÃO PAULO – As empresas vão fazer parte da festa na Avenida Paulista, neste domingo, durante a Parada do Orgulho LGBT. Além de ‘veteranas’ aliadas dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros – como o Google – , companhias como a Ambev (que patrocina o evento, por meio da marca Skol) e a Microsoft voltarão à avenida. A companhia de agronegócios Monsanto e o escritório de advocacia Mattos Filho estão entre as ‘estreantes’.
A presença na Avenida Paulista, de acordo com Reinaldo Bulgarelli, coordenador do Fórum de Empresas e Direitos LGBT, que hoje tem 37 companhias signatárias – a maioria delas multinacionais com atuação no Brasil -, reflete o crescimento do tema dentro das organizações. “Acho que é um movimento positivo, pois a empresa está deixando de falar do assunto só dentro de casa”, diz Bulgarelli. “A Parada é um evento super popular e é importante do ponto de vista político”.
Dentro das organizações, profissionais LGBT estão liderando a organização desse endosso público das empresas à diversidade. O advogado tributarista Rafhael Romero Bentos, que está há dois anos no Mattos Filho, tornou-se o líder do grupo batizado “MFriendly” dentro da organização. Hoje, cerca de 20% dos funcionários – ou 170 pessoas – já apoiam oficialmente os direitos LGBT. “A gente não faz distinção nem perguntas, pode participar quem quiser”, explica.
Embora o Mattos Filho seja signatário de tratados brasileiros e internacionais referentes aos direitos LGBT, Bentos afirma que será a primeira vez que o escritório mostrará seu lado LGBT de forma pública. Além da presença uniformizada no evento, as duas sedes do Mattos Filho serão decoradas com a bandeira do arco-íris, que representa o movimento.
A Monsanto, empresa norte-americana do agronegócio, também vai estrear na Avenida Paulista neste fim de semana. O diretor de marketing Gabriel Brasileiro é o líder do pilar LGBTA da companhia – a última letra se refere aos “aliados” do movimento. Brasileiro quer reunir 60 pessoas para marchar juntas para reforçar o compromisso.
No dia a dia dos negócios, a Monsanto – que atua com de forma pulverizada no País, já que faz pesquisas em lavouras – está buscando levar o conceito de respeito à diversidade para fora da área administrativa, localizada na capital paulista. “Já temos subcomitês LGBTA em São José dos Campos (SP) e em Camaçari (BA), mas o objetivo é ampliar isso e criar pelo menos um novo comitê por ano”, explica Brasileiro.
Retorno
A empresa de tecnologia americana Microsoft comparecerá de forma institucional à Parada LGBT de São Paulo pela segunda vez – os funcionários usarão camisas azuis (cor da marca da companhia) decoradas por um visível arco-íris. A empresa quer ir além de ações internas e ajudou a criar um aplicativo para mapear os focos de homofobia, mostrando pontos onde o público LGBT já foi alvo de agressão. Ele é gratuito e de uso anônimo.
HOMOSSEXUALIDADE N A VISÃO ESPÍRITA
Em declaração ao Jornal Folha Espírita de 1984, Chico disse:
“Não vejo pessoalmente qualquer motivo para criticas destrutivas e sarcasmos incompreensíveis para com nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais às tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender porque razão esse ou aquele preconceito social impediria certo numero de pessoas de trabalhar e de serem úteis à vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço características psicológicas e fisiológicas diferentes da maioria. (…)
No site do Instituto André Luiz encontramos opiniões de Emmanuel e de André Luiz sobre o homossexualismo.
A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação (…) e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais.(Emmanuel)
Já o espírito Ramatis, no livro “Sobre a Luz do Espiritismo”, ditado através da mediunidade de Hercílio Maes, declara:
PERGUNTA: — A tendência de buscar uma comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, conhecida por homossexualidade, implica em conduta culposa perante as leis Espirituais? RAMATÍS: — Considerando-se que o “reino de Deus” está também no homem, e que ele foi feito à imagem de Deus, evidentemente, o pecado, o mal, o crime e o vício são censuráveis, quando praticados após o espírito humano alcançar frequências muito superiores ao estágio de infantilidade. Os aprendizados vividos que promovem o animal a homem e o homem a anjo, são ensinamentos aplicáveis a todos os seres. A virtude, portanto, é a prática daquilo que beneficia o ser; nos degraus da imensa escala evolutiva. O pecado, a culpa, são justamente, o ônus proveniente de a criatura ainda praticar ou cultuar o que já lhe foi lícito usar e serviu para um determinado momento de sua evolução. A homossexualidade, portanto, de modo algum pode ofender as leis espirituais, porquanto, em nada, a atividade humana fere os mestres espirituais, assim como a estultícia do aluno primário não pode causar ressentimentos no professor ciente das atitudes próprias dos alunos imaturos. Pecados e virtudes em nada ofendem ou louvam o Senhor, porém, definem o que é “melhor” ou pior para o próprio ser, buscando a sua felicidade, ainda que por caminhos intrincados dos mundos materiais, sem estabilidade angélica. A homossexualidade não é uma conduta dolosa perante a moral maior, mas diante da falsa moral humana, porque, os legisladores, psicólogos, e mesmo cientistas do mundo, ainda não puderam definir o problema complexo dos motivos da homossexualidade, entretanto, muitos o consideram mais de ordem moral do que técnica, científica, genética ou endócrina. Fonte: Grupo Universalista Jesus em seu lar
Em outra pergunta, Ramatis confirma a declaração de Emmanuel:
PERGUNTA: — Mas o que realmente explica o fenômeno da homossexualidade? RAMATÍS: — É assunto que não se soluciona sobre as bases científicas materialistas, porque, só podereis entendê-lo e explicá-lo, dentro dos princípios da reencarnação.
Como podemos notar, irmãos, para a Doutrina Espírita o homossexualismo é apenas uma estágio evolutivo que não fere as Leis Divinas e muito menos se trata de um equívoco do Criador. O que vale é a reforma íntima, independente da orientação sexual.
PERGUNTA: — Que dizeis desse estigma de homossexualidade, quando as opiniões se dividem, taxando tal fenômeno de imoral, e outros de enfermidade? RAMATÍS: — Sob a égide da severa advertência do Cristo, em que “não julgueis para não serdes julgados”, quem julgar a situação da criatura homossexual de modo antifratemo e mesmo insultuoso, não há dúvida de que. a Lei, em breve, há de situá-lo na mesma condição desairosa, na próxima encarnação, pois, também é de Lei “ser dado a cada um segundo a sua obra”. Considerando-se nada existir com propósito nocivo, fescenino, imoral ou anormal, as tendências homossexuais são resultantes da técnica da própria atividade do espírito imortal, através da matéria educativa. Elas situam o ser numa faixa de prova ou de novas experiências, para despertar-lhe e desenvolver-lhe novos ensinamentos sobre a finalidade gloriosa e a felicidade da individualidade eterna. Não se trata de um equívoco da criação, porquanto, não há erro nela, apenas experimento, obrigando a novas aquisições, melhores para as manifestações da vida.
O Dr. Andrei Moreira, presidente da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, em entrevista concedida para o médium e terapeuta Wanderley Oliveira, diz:
O Espiritismo recomenda a todas as criaturas a conscientização a respeito da sacralidade do corpo físico e da sexualidade, como fonte criativa e criadora, destinada a ser fonte de prazer físico e espiritual, sobretudo de realização íntima para o ser humano, em todas as suas formas de expressão.
Para o Dr Inácio Ferreira, médico psiquiatra desencarnado em 1988 e que escreve a partir da mediunidade de Carlos Baccelli:
O homossexualismo deve ser compreendido por nós outros como uma das muitas experiências que o espírito vivencia em sua trajetória, para que, finalmente, aprenda a verdadeiramente amar para além dos implementos genésicos que o caracterizam como homem ou mulher! Com o meu carinho, o irmão sempre agradecido, INÁCIO FERREIRA Uberaba – MG, 8 de setembro de 2009
Na Wikipedia encontramos um parágrafo que reforça tudo que foi citado até aqui:
O Espiritismo crê que o espírito humano não tem sexo e que um mesmo espírito pode em diferentes encarnações habitar igualmente o corpo de um homem ou de uma mulher, sendo capaz de amar homens e mulheres. Não existe uma posição oficial sobre a homossexualidade. Alguns doutrinadores, como José B. de Campos, pregam que a questão mais importante no tocante à homossexualidade é a promiscuidade, aconselhando o homossexual a tomar um parceiro e constituir um lar [13]. O doutrinador e médium Divaldo Franco posiciona-se de forma semelhante, frisando que o homossexual, como o heterossexual, será julgado conforme sua conduta moral, independente da sexualidade[14]. (Homossexualidade e religião)
FONTE INFORMATIVA: http://www.blogdolivroespirita.com/2012/07/homossexualidade-na-visao-espirita.html
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/homossexualidade/homossexualidade-na-visao-espirita/#ixzz49mbiGNad
CONCLUSÃO:
À PAR DESTA PREMISSA INQUESTIONÃVEL, EIS QUE ACABAMOS DE BANIR DO NOSSO MEIO O NEFASTO PRECONCEITO DA HOMOFOBIA, PROPICIANDO O CONSOLO PARA MUITOS CORAÇÕES FERIDOS E INCONFORMADOS, NORTEANDO O BEM DA CURA E DA PAZ EM CRISTO.
AGORA, PORÉM, O ARCO-IRIS DEVE SER RECONHECIDO POR TODOS, RESPEITADO E CULTUADO COMO SIMBOLO SAGRADO, POIS SIMBOLIZA A ALIANÇA ETERNA ENTRE DEUS E A HUMANIDADE, CFE. A PÁG.118 DA NOSSA BIBLIOGÊNESE.
I S R A E L