MANAUS – O empresário de 49 anos, o primeiro infectado com o coronavírus a morrer no Amazonas, foi um dos que estão testando o medicamento à base de cloroquina e hidroxicloroquina, usado no tratamento da malária.
O ATUAL confirmou que a família do empresário foi chamada na segunda-feira, 23, para assinar a autorização para o uso do medicamento, que começou a ser testado no Brasil pelo Amazonas.
Na terça-feira, 24, a presidente da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde), Rosimary Pinto, informou que as primeiras análises em pacientes que estão recebendo a medicação só serão feitas no sétimo dia de tratamento. Eles receberam as primeiras doses na segunda-feira, 23.
De acordo com nota da Susam, o paciente deu entrada no hospital Delphina Aziz no sábado, 21, com quadro de insuficiência respiratória e grave comprometimento pulmonar. A Suam informou e o ATUAL confirmou, que o paciente era portador de hipertensão arterial sistêmica.
Isolamento pós-morte
O isolamento recomendado para todos os suspeitos de contrair o coronavírus não cessa com a morte. Nesta quarta-feira, o corpo do empresário deverá ser enterrado em Manaus (não irá para Parintins, onde ele morava).
Apenas membros da família devem participar da cerimônia fúnebre. Familiares aceitaram o velório oferecido pela prefeitura, e o caixão tem que permanecer fechado.