Da Redação
MANAUS – Embalagens plásticas são maioria no lixo que flutua na orla do Rio Negro e no Igarapé do Gigante, um dos braços do rio na Bacia do Tarumã, na zona oeste de Manaus. Copos, sacos, garrafas PET ‘dançam’ conforme o banzeiro gerado pelo intenso movimento de barcos na Marina do David.
O lixo na água é resultado da ação humana. As embalagens estão vazias, um sinal de que o conteúdo foi usado e o recipiente descartado no rio.
Para ‘pescar’ o lixo, garis da Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Pública) e funcionários da Yamaha utilizaram pequenos barcos adaptados para pesca e redes. Presos na vegetação aquática, a retirada dos resíduos exigiu paciência e habilidade na manhã de sábado.
A limpeza parcial do Igarapé do Gigante foi promovida pela Yamaha na comemoração dos 67 anos da multinacional, que tem fábrica no Polo Industrial de Manaus. A Semulsp deu apoio com garis e uma balsa para depósito do lixo.
O subsecretário de operações da Semulsp, José Rebouças, disse que há coleta agendada para evitar que materiais de grande porte como sofás, camas e geladeiras sejam descartados irregularmente nos igarapés. É preciso agendar pelo WhatsApp (92) 98415-9563 ou 98459-5618.
Há também coleta seletiva. Os moradores podem separar o lixo e levar a um dos 26 Pontos de Entrega Voluntária.