Da Redação
MANAUS- O secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva, deu uma “bronca” nos jornalistas que participaram da solenidade de inauguração de ala indígena no Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins, na manhã desta terça-feira, 26, em Manaus.
“Tudo bem, estamos aqui para ser criticados, mas mostra as coisas boas, os casos de sucesso. Estamos com 40 mortes de saúde indígena, mas estamos com mais de 300 curas, tem que se falar da cura também, o esforço, a pessoa que sai e diz ‘eu fui salvo'”, disse.
Depois de responder uma pergunta sobre a demora no envio de financiamento para a saúde indígena, Santos da Silva interrompeu o próximo jornalista e disse: “Tem uma pergunta que é importante: pessoal, a gente vive um momento que precisa de união, a gente vê nos outros povos as pessoas unidas, aqui… não sei se (porquê) é ano de eleição, mas a gente tem que se unir, minha gente. Porque todo mundo tá fazendo um esforço”, disse.
Sem politicagem
Alinhado ao discurso do presidente Jair Bolsonaro, o secretário disse querer viver um sentimento de solidariedade e de pensamentos positivos. “Vamos jogar uma onda positiva no Brasil, vamos jogar uma onda boa. Eu morei 12 anos aqui, essa é uma terra querida. Acho que daqui podemos ser o coração, não da Amazônia, mas do mundo, de solidariedade. Não tô fazendo politicagem aqui não, é um apelo como cidadão”, disse.
Robson Santos é responsável pelo atendimento primário da saúde indígenas dos povos aldeados no Brasil, com órgão ligado ao Ministério da Saúde.