Por Lucas Neves, da Folhapress
DAVOS – O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira, 24, em Davos que “têm de ser avaliadas as razões da proposta” do Banco Central para cogitar excluir parentes de políticos do monitoramento de instituições financeiras.
O BC abriu há uma semana uma consulta pública sobre este e outros temas. Desde 2009, pessoas próximas a políticos têm suas transações seguidas de perto por bancos para evitar eventual lavagem de dinheiro a partir de recursos do Estado.
“É só uma consulta pública, e não uma decisão final. Vamos ver como o governo vai se posicionar”, afirmou o ministro, que participa nesta tarde, no Fórum Econômico Mundial, de um painel sobre combate transnacional a atividades financeiras ilícitas.
Boa parte da delegação brasileira, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PSL), deve deixar a cidade suíça na tarde desta quinta.