MANAUS – Quando se trata de decisão contra prefeitos ou prefeituras do interior do Estado, o TCE não economiza na celeridade. Nesses últimos dias tem saído uma atrás da outra: suspensão de licitação, suspensão de processos seletivos, suspensão de contratos. Por outro lado, processos que envolvem maior volume de recursos e instituições com orçamentos bilionários, o tratamento é outro. O processo 836/2015, em que uma empresa pede o cancelamento de licitação na Seduc por suspeita de superfaturamento e favorecimento da empresa vencedora, até hoje não foi votado, três anos depois de chegar ao TCE. Outro processo, o de número 617/2015, em que outra empresa questiona licitação na Seduc, foi julgado em abril deste ano, mas a secretaria recorreu e ainda aguarda julgamento. Esses dois casos são amostras de que o TCE usa dois pesos e duas medidas nas decisões contra os gestores grandes e pequenos.