MANAUS – Dois documentos apresentados pela TV Amazonas, durante o programa Amazonas TV, no início da tarde desta segunda-feira, 9, dementem a versão apresentada pelo governador José Melo (Pros) de que o local em que a Polícia Federal prendeu Nair Queiroz Blair e apreendeu documentos duranta a campanha eleitoral no ano passado, não tinha qualquer relação com a coligação a que ele pertencia.
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José Melo disse, em entrevista à Rádio Tiradentes News, pela manhã: “Em primeiro lugar, eu quero dizer que aquele local que eles apresentam nunca fez parte do meu comitê. Aquilo ali era um local onde estavam reunidos pastores, né”. Em seguida, ele foi à TV Amazonas, onde também concedeu entrevista e repetiu a mesma informação, de que o local não fazia parte da estrutura de campanha dele.
Depois de exigir a entrevista com o governador, A TV Amazonas mostrou um recibo no valor estimado de R$ 10 mil e um contrato de cessão do imóvel localizado na Avenida Efigênio Sales, 802, bairro Adrianópolis, o mesmo endereço mostrado pela reportagem do Fantástico. O prédio foi cedido por Alcina Raposo Passos.
O imóvel era cedido para ser utilizado como depósito base de material de campanha. De acordo com a TV Amazonas, o endereço constante dos documentos é o mesmo do imóvel mostrado na reportagem.
Abaixo, os documentos.