Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – As despesas dos 11 candidatos a prefeito de Manaus com atos de campanha contratadas até domingo, 25, último dia para apresentação de prestação de contas parcial, somam R$ 16 milhões, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A maior despesa até o momento é a do candidato Ricardo Nicolau (PSD), da Coligação Pra Voltar a Acreditar, que já contratou R$ 5,5 milhões em serviços. As atividades de militância e mobilização de rua de Nicolau já custaram R$ 1,2 milhão.
Além de pessoal, o candidato do PSD também contratou R$ 749 mil em publicidade por adesivos; R$ 641,5 mil em serviços de produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; e R$ 493,1 mil em publicidade por materiais impressos.
A segunda maior despesa é do candidato Alfredo Nascimento (PL), da Coligação Trabalho Bom Merece Continuar, que já registra R$ 5 milhões em serviços contratados. O candidato do PL doou R$ 1,3 milhão a candidatos ou partidos, cujos nomes não foram informados.
Entre as maiores despesas de Nascimento estão serviços prestados por terceiros, que já somam R$ 1,2 milhão; despesas com pessoal, que alcançam R$ 835,8 mil; e serviços advocatícios, cuja dívida já soma R$ 490 mil.
Amazonino Mendes (Podemos), que encabeça a Coligação Juntos Podemos Mais, tem a terceira maior despesa contratada até o momento, com R$ 2,2 milhões. O gasto maior do candidato do PL, que soma R$ 651,9 mil, está identificado como “diversas a especificar”.
Na campanha eleitoral deste ano, Mendes está gastando, entre outros serviços, R$ 601,6 mil com atividades de militância e mobilização de rua; R$ 500 mil com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; e R$ 300 mil com serviços advocatícios.
Com R$ 1,2 milhão em despesas contratadas, David Almeida (Avante), da coligação Avante Manaus, informou a Justiça Eleitoral que já gastou R$ 800 mil com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, ou seja, 64.53% de toda a dívida.
O candidato do Avante, que aparece em segundo lugar nas sondagens de votos, já contratou R$ 118 mil em publicidade por materiais impressos; R$ 100,3 mil com cessão ou locação de veículos; e R$ 72 mil em atividades de militância e mobilização de rua.
A quarta maior despesas é de José Ricardo (PT), que já alcança R$ 972,3 mil em serviços contratados. O petista investiu até agora R$ 585 mil ( que corresponde a 60.17% de toda a dívida) em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo.
Entre os três maiores gastos do candidato estão pesquisas ou testes eleitorais, que custaram R$ 65 mil; cessão ou locação de veículos, que somam R$ 56,9 mil; e atividades de militância e mobilização de rua, com R$ 48,5 mil gastos.
Alberto Neto (Republicanos) declarou que já contratou até o momento R$ 833,4 mil em serviços. A maior despesa do candidato é com eventos de promoção da candidatura, que já custaram R$ 327 mil.
Neto registra R$ 150 mi com serviços advocatícios; R$ 144,5 mil com “baixa de estimáveis – recursos de pessoas físicas”, que são doações de produtos ou serviços, sem especificar o destino deles; e R$ 125 mil com doações financeiras a outros candidatos e partidos.
Romero Reis (Novo) tem R$ 79,2 mil em despesas contratadas, segundo prestação de contas parcial apresentada à Justiça Eleitoral. O maior gasto dele é com serviços advocatícios, que já custaram R$ 45 mil até o momento.
Reis também já gastou R$ 10 mil com impulsionamento de conteúdos; R$ 9 mil com criação e inclusão de páginas na internet; e R$ 6 mil com serviços prestados por terceiros, sem especificação.
Coronel Menezes (Patriotas) declarou à Justiça Eleitoral que as dívidas dele de campanha até o momento somam R$ 51,9 mil, sendo que o maior gasto foi com produção de jingles, vinhetas e slogans (R$ 30 mil).
O candidato que tem apoio político do presidente Jair Bolsonaro já gastou R$ 5 mil com impulsionamento de conteúdos nas redes sociais; R$ 5 mil com serviços contábeis; e R$ 4 mil com locação ou cessão de bens imóveis.
Gilberto Vasconcelos (PSTU), Chico Preto (DC) e Marcelo Amil (PCdoB) tem as menores despesas, com R$ 8,6 mil, R$ 5 mil e R$ 3,4 mil, respectivamente. No caso de Vasconcelos, a maior despesa (R$ 4 mil) é com serviços próprios prestados por terceiros.
Marcelo Amil registra R$ 4 mil, R$ 2 mil e R$ 2 mil com “baixa de estimáveis – recursos de pessoas físicas”. Chico Preto tem R$ 6,7 mil em “baixa de estimáveis – recursos de partido político” e R$ 5 mil impulsionamento de conteúdos.
Redes sociais
Levantamento da empresa iMarketing Agência Digital divulgado na segunda-feira, 26, mostra que Ricardo Nicolau foi o que mais gastou com publicidade nas redes sociais nas últimas cinco semanas. O candidato do PSD despejou R$ 70,4 mil, segundo a pesquisa.
Alberto Neto gastou R$ 48,9 mil; Alfredo Nascimento, R$ 43,3 mil; Amazonino Mendes, R$ 37,1 mil; David Almeida, R$ 23,1 mil; Romero Reis, R$ 6,6 mil; Coronel Menezes, R$ 4,3 mil; José Ricardo, R$ 1,4 mil; e Chico Preto, R$ 1,1 mil.
Isso é uma vergonha muita gente morrendo de covid e esses bandidos gastando nosso dinheiro isso é só no Brasil mesmo que e esses bandidos fazer isso ..Tenho nojo de essas cara imunda nós roubando