Da Redação
MANAUS – Os deputados estaduais Dermilson Chagas e Wilker Barreto, ambos do Podemos, desistiram nesta quinta-feira (8) do Requerimento solicitando instalação da CPI da Pandemia na Assembleia Legislativa do Amazonas. O anúncio foi feito um dia após a proposta perder o apoio do deputado Fausto Júnior (MDB) e o documento ficar com apenas seis assinaturas.
Para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito são necessárias oito assinaturas, que representam um terço dos 24 deputados.
A desistência da proposta de instalar a CPI da Pandemia também foi motivada pela mudança do fato gerador de uma nova proposta incluída pelo deputado Péricles Nascimento (PSL), autor da CPI da Asfixia, para que sejam investigados também os contratos firmados pelo governo do Estado no período da pandemia.
Agora, a proposta de CPI da Asfixia conta com 6 assinaturas: Péricles Nascimento, Sinésio Campos (PT), Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto, Dermilson Chagas e Ricardo Nicolau (PSD).
Ao anunciar a retirada da proposta da CPI da Pandemia, Wilker apelou para que a deputada Nejmi Aziz (PSD), e os deputados Fausto Júnior e Roberto Cidade (PV), transfiram as assinaturas para CPI da Asfixia.
A proposta da CPI da Asfixia gerou uma disputa política na Assembleia Legislativa entre Wilker Barreto e Dermilson Chagas de um lado e Péricles Nascimento de outro. Os dois primeiros já haviam recolhido sete assinaturas e esperavam apenas uma para garantir a instalação da CPI da Pandemia.
A proposta de Péricles recebeu assinaturas de deputados que não haviam assinado a proposta de Wilker e Dermilson.
Na quarta-feira, o deputado Fausto Jr. retirou a assinatura da CPI da Pandemia, criticou a disputa entre os deputados com duas propostas de Comissão Parlamentar de Inquérito e disse que não assinatura nenhuma delas.